domingo, 27 de setembro de 2009

Foi só um sonho. Que não acabou

Noite passada eu tive um sonho muito realista. Só que era só meu sonho, só minha imaginação. Uma pena. Eu estava tomando as iniciativas no sonho. Todas elas. Era tão fácil e simples e rápido e legal.

Mesmo assim eu acordei feliz, mesmo sabendo que o sonho seria algo quase impossível de ser realizado.

O dia de hoje foi bom. Tive um sonho bom. Acordei cedo. Peguei um ônibus vazio. Sentei na frente de uma menina que cantava bem alto. Só fui perceber que era "Banana Pancakes" depois de um tempão. Se eu tivesse coragem, cantaria junto. Quer dizer, eu cantei junto, mas não cantei tão alto.



Ela cantava com uma voz meio estranha. De gente que ouve música no fone de ouvido. Que nem a putinha naquele filme de mulherzinha (vá direto para os 3:33):



Depois, na aula, eu falei um pouco de francês, ouvi também, escrevi também. Na volta, vim falando besteiras. Destas que a gente fala quando temos colegas que mal conhecemos.

Virando a esquina do meu quarteirão, comprei um colar de um moço que tem cara de músico peruano, mas que deve ter trocado de ramo. Vender aquela música de Celine Dion com som de flauta peruana já não deve dar tanto lucro. Ele precisava de dinheiro para alugar uma quadra de futebol. Como era por uma boa causa, não resisti e comprei. Acho que nunca vou usar este colar na vida.

Passei na livraria e pedi um livro, mas não tinha mais. Fiquei até aliviada, senão acabaria comprando. É que eu vou comprar livros nas minhas férias. E não vou passar minhas férias comprando livros na livraria do meu quarteirão.

Chega do meu quarteirão, por enquanto. Vou ali verificar se o Brasil tem um quintal mesmo.

Também quero ver se o pão é doce. E também quero experimentar o café de uma tal máquina misteriosa. Também quero conhecer o Metrópole usando meu All Star, que já está encardido. Também quero saber o que é mamar no jacaré.

Mas isso ainda pode esperar. Por enquanto, quero saber quem pode cuidar da minha fazendinha, do meu girassol, da minha violeta, do meu ficus. O orégano morreu.

Também quero saber onde tem máquina fotográfica boa e barata. E com garantia.

E enquanto tudo não acontece, enquanto tudo é só um sonho, eu encontro novas músicas preferidas. A mosca morta está com disco novo:



Mas eu ainda prefiro esta:

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