terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vendo um pé de meia

Eu sou uma pessoa meio folgada. E eu detesto usar sapatos. Sinto calor demais no pé. E sandálias são muito desconfortáveis. Até Havaianas me incomodam. Só não fico descalça em casa. É porque o chão é frio. E às vezes fico semanas sem limpar o chão. Então não recomendo nem a mim mesma andar descalça pela minha casa. Meu pé pode ficar preto e a época do pé e dos joelhos ficarem pretos já passou, né, Ludmilla, você é uma pessoa crescidinha.

Só que eu fico numa boa descalça no trabalho, descalça na praia, descalça na casa dos outros.

Além de folgada e com calor no pé, sou estabanada.

E deixei minha meia cair do quinto andar. Ela simplesmente pulou da minha mão. E meu chulé nem estava tão ruim assim.

Aí fui embora para casa com um pé com meia e o outro sem. Desconfortável. Mas o pé sem meia ficou mais espaçoso dentro do tênis.

Eu não sei direito onde a meia caiu, estava escuro. Era noite. Mas o tênis estava me incomodando demais. Se não houvesse tanto verme e cocô no mundo, eu só andaria descalça.

O que eu faço com o pé de meia que sobrou? Uso para coar café?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Francês, francês, férias

Eu coloquei dois livros aí na lista dos que estou lendo, mas na verdade, acho que vou parar tudo e ler um que está escrito em francês.

Ai, falando nisso, lembrei que tenho de entregar um trabalhinho do francês para minha professeur.

Nesta semana, minha última antes das férias, eu entro todos os dias à tarde.

Agora me dá licença que começou o Bob Esponja.

domingo, 27 de setembro de 2009

Foi só um sonho. Que não acabou

Noite passada eu tive um sonho muito realista. Só que era só meu sonho, só minha imaginação. Uma pena. Eu estava tomando as iniciativas no sonho. Todas elas. Era tão fácil e simples e rápido e legal.

Mesmo assim eu acordei feliz, mesmo sabendo que o sonho seria algo quase impossível de ser realizado.

O dia de hoje foi bom. Tive um sonho bom. Acordei cedo. Peguei um ônibus vazio. Sentei na frente de uma menina que cantava bem alto. Só fui perceber que era "Banana Pancakes" depois de um tempão. Se eu tivesse coragem, cantaria junto. Quer dizer, eu cantei junto, mas não cantei tão alto.



Ela cantava com uma voz meio estranha. De gente que ouve música no fone de ouvido. Que nem a putinha naquele filme de mulherzinha (vá direto para os 3:33):



Depois, na aula, eu falei um pouco de francês, ouvi também, escrevi também. Na volta, vim falando besteiras. Destas que a gente fala quando temos colegas que mal conhecemos.

Virando a esquina do meu quarteirão, comprei um colar de um moço que tem cara de músico peruano, mas que deve ter trocado de ramo. Vender aquela música de Celine Dion com som de flauta peruana já não deve dar tanto lucro. Ele precisava de dinheiro para alugar uma quadra de futebol. Como era por uma boa causa, não resisti e comprei. Acho que nunca vou usar este colar na vida.

Passei na livraria e pedi um livro, mas não tinha mais. Fiquei até aliviada, senão acabaria comprando. É que eu vou comprar livros nas minhas férias. E não vou passar minhas férias comprando livros na livraria do meu quarteirão.

Chega do meu quarteirão, por enquanto. Vou ali verificar se o Brasil tem um quintal mesmo.

Também quero ver se o pão é doce. E também quero experimentar o café de uma tal máquina misteriosa. Também quero conhecer o Metrópole usando meu All Star, que já está encardido. Também quero saber o que é mamar no jacaré.

Mas isso ainda pode esperar. Por enquanto, quero saber quem pode cuidar da minha fazendinha, do meu girassol, da minha violeta, do meu ficus. O orégano morreu.

Também quero saber onde tem máquina fotográfica boa e barata. E com garantia.

E enquanto tudo não acontece, enquanto tudo é só um sonho, eu encontro novas músicas preferidas. A mosca morta está com disco novo:



Mas eu ainda prefiro esta:

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Não leia a última frase

Acabei de terminar de ler "As Intermitências da Morte", de Saramago. Genial! Estava esperando algo parecido com "Ensaio Sobre a Cegueira" ou "Ensaio Sobre a Lucidez", aquela coisa que começa pequena e de repente vira um caos, mas não veio nada disso.

Bom, é uma história que começa pequena e vira um caos, sim. Só que outro tipo de caos, do nada começa outra história meio estranha, e você só vai entender o livro inteiro depois de ler a última frase, na última página.

Portanto, se você ler o livro, recomendo (espero não ter dito algum spoiler) que guarde todas as suas curiosidades e não leia a última frase antes de terminar. Senão vai perder toda a graça.

Eu nem consegui conter meu "há!" depois que li esta última frase do Saramago. Mas é que eu também sou bobinha e sempre me surpreendo, exceto quando estou assistindo a filmes. Os livros me enganam mais facilmente. O vídeo da mulher louca pedindo para que joguem o chip dela também me engana.

Pois voltando ao Saramago, estava no ônibus quando terminei de ler. Nem fiquei olhando para os lados, mas acho que me olharam desconfiados. Eles não estão acostumados, mas eu já me acostumei com estas minhas interjeições em público. Lendo Saramago, que é genial então, nem ligo, tenho de externar minhas satisfações.

Sobre ler a última página
Quando eu era criança, eu não conseguia me conter. Meus dedos ganhavam vontades próprias e, lentamente, abriam a última página do livro. Primeiro, o número da página. Depois, só um tiquinho, só uma palavra. E fechava. Voltava para a página que estava.

Só que a tentação continuava. Abria de novo. Os olhos meio que fechando, as mãos por cima das letras, para que eu não lesse nada sem querer.

Passava um tempo e a coisa estava feita. Já tinha lido a última frase.

Hoje eu me controlo. E hoje eu me surpreendo mais. Só que quando era criança, eu fingia que tinha esquecido o final, só para não perder a surpresa. Mas mesmo assim o Saramago é gênio.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quase férias

A lista de livros do lado está tão desatualizada, tadinha. Mas eu acho que perdi a conta dos livros que li depois do 1984. Um dia eu atualizo com calma. Talvez no domingo.

Esta animação UP é muito triste e melancólica, quase melou meu final de semana se não fossem as promessas das minhas férias. Pronto, já achei um tema para falar no post de hoje.

Sobre as minhas férias
Pela primeira vez na minha vida pós-estudantil, vou tirar férias. Pois como é a primeira vez, quero fazer tudo, aproveitar todos os dias.

Pensei em mil coisas, fiz mil planos. Mas ainda tenho dúvidas. Mas não adianta me dar sugestões porque piora.

Certeza, só tenho uma: vou viajar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Como foi o VMA para mim

Uma mulherzinha loira ganhou o prêmio, aí o negão subiu no palco e falou que o prêmio tinha de ser da Beyoncé. Eu também acho, a loirinha era muito mosca morta, e ainda falou que canta country.

A loirinha ficou triste e cortaram o microfone dela. Mas depois ela se recuperou, pôs um vestido vermelho, cantou no metrô e subiu num táxi no meio da rua.

Aí teve aquele traveco da Lady GaGa que amarrou bem as coisas, botou um colant e jogou sangue no olho e enforcou o braço.

Depois a Beyoncé dançou com um maiô muito massa, e a mãozinha, e o pescoço quebrado, e super legal, aí fui dormir.

Chega, né. Muito adolescente para mim.